Friday, August 01, 2008

Não há limites para a mente humana. Voamos tão longe, tão alto, sonhamos tanto... que até mesmo nossos próprios limites foram inventados por nós. Nossa própria prisão autônoma, nossa mente; que sonha tão longe mas que sempre se incumbe de nos limitar. Afinal, a infelicidade é produtiva. O infeliz trabalha e batalha em dobro por aquilo que acredita querer. Carrega tijolos, processa bandidos, constrói edifícios e cura doentes. Doentes que são outros infelizes que, de tanto carregar tijolos, processar bandidos e construir edifícios, se esquecem de que a vida é aqui e agora e acabam sucumbindo às falências do corpo e da mente.
Não sei vocês, mas eu fui ser feliz e já volto. Os limites da mente serão os limites da alma, limites que nada têm a ver com produtividade, mas sim com a satisfação pessoal. Afinal, estar aqui porque se quer nada tem a ver com o limite fictício de se estar aqui porque é preciso. Ninguém precisa de nada, a não ser daquilo que é esencial. Amor próprio, família, espírito livre. Deixo que os insatisfeitos produzam em dobro e se encerrem em si mesmos, se assim for o desígnio. Eu fui ser feliz, e querem saber? Nem sei se volto...

"Construímos paredes demais, mas não construímos pontes o suficiente." (Isaac Newton)

0 Comments:

Post a Comment

<< Home